Directores que não avaliem podem ser demitidos
O ministério de Isabel Alçada afirma que não vai recuar na aplicação do modelo de avaliação em curso, manifestando estar disponível para “introduzir, no futuro, eventuais aperfeiçoamentos ao modelo, decorrentes da sua aplicação e após a avaliação a que este estará sujeito”. Por agora, quem optar pela suspensão “incorre num acto ilegal, constituindo também infracção disciplinar”, cuja consequência poderá ser a “demissão”.
Alguns directores ouvidos pelo jornal manifestaram apoiar a reivindicação dos professores, que se opõem à avaliação, apesar de admitirem não ter forma de travar o processo. Rosário Gama, directora da Escola Secundária Infanta D. Maria, de Coimbra, acredita que o processo avaliativo está a criar “um clima de competição” entre os professores, que vai provocar “danos irreparáveis na relação” entre os docentes da escola.
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Outras críticas feitas por directores ao processo estão ligadas ao excesso de burocracia e à “periodicidade absurda”. Porém, apesar de não concordarem, os directores sublinham que não faz parte das suas competências travar o processo.
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