Grécia vive primeira greve geral sob Governo de Tsipras
A greve afecta, como é habitual na Grécia, principalmente os serviços públicos, com uma paragem de 24 horas do metro e de comboios, serviços mínimos na saúde e com os barcos a ficarem nos portos, enquanto o comércio deverá, na sua maioria, abrir normalmente.
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Nos aeroportos haverá um tráfego normal dos voos internacionais mas vários cancelamentos nos domésticos, devido à adesão à greve do sindicato do pessoal da aviação civil e da companhia aérea Olympic Airways, que apenas opera na Grécia.
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Tanto os hospitais como as farmácias também funcionarão com serviços mínimos.
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Também os meios de comunicação se juntaram ao protesto e está previsto que apenas trabalhem jornalistas, fotógrafos e técnicos que façam a cobertura da greve.
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Paradoxalmente, ao apelo à greve convocada pelos sindicatos dos sectores público e privado juntou-se a comissão laboral do partido governamental Syriza.
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Os sindicalistas do Syriza apelaram "aos trabalhadores, aos desempregados, aos pensionistas, aos jovens e às mulheres para que participem activamente na greve geral de 24 horas".
O deputado do Syriza Tasos Kurakis assinalou que a participação maciça na greve fortalece a posição negociadora do Governo face aos credores internacionais.
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O sindicato que representa o sector privado denunciou que as reformas decididas entre o Governo e os credores prevêem a liberalização do mercado laboral, o aumento da idade de reforma, a redução das pensões e o aumento dos impostos, medidas que "diminuem o nível de vida da sociedade grega".
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Já o sindicato do sector público classificou a greve geral como "a primeira etapa de uma luta" que procura "impedir que a segurança social seja completamente desmantelada e reivindicar um sistema que amplie os direitos e garanta as prestações".
Para os sindicatos gregos, o Governo não está a respeitar os seus compromissos eleitorais e adopta "políticas de austeridade punitivas".
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