Letta: “Acabar com este Governo seria um crime”
Depois da condenação de Silvio Berlusconi sucedem-se declarações, algumas mais inflamadas do que outras. O actual primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, já veio a público tentar minimizar quaisquer estragos que a decisão dos juízes italianos pudesse causar na, por ora, relativamente estável grande coligação à frente dos destinos de Itália.
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Segundo Letta, “acima de tudo está o país, só depois vêm outros interesses”, até porque “acabar com este Governo seria um crime” disse no final do conselho de ministros, que esteve esta sexta-feira reunido.
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Apesar de “consciente do momento delicado”, Enrico Letta sublinha que “é necessário aplicar a lei”, afastando-se, desta forma, de qualquer tipo de crítica à decisão tomada pelo Supremo Tribunal Italiano.
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O anterior secretário e líder do PD, Pier Luigi Bersani, vencedor das últimas eleições legislativas italianas, já veio a público defender que é impreterível questionar o PdL (partido de Berlusconi) sobre se “pretende continuar a ser liderado por alguém condenado por evasão fiscal”. De acordo com Bersani, é chegado o momento para o PdL “mostrar se é uma formação política ou um agrupamento sob o jugo do seu líder”, aconselhando, por fim, à “reflexão de todos”.
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De acordo com o jornal “la Repubblica”, fontes do PdL já fizeram saber, e sobre este ponto todos estarão de acordo, que Berlusconi “continua a ser o líder indiscutível”.
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