Marcelo: Descida da TSU era um "sinal para o investimento"

Presidente da República ainda tem esperança que seja possível alcançar um acordo para compensar as empresas pelo aumento do salário mínimo.
marcelo 1º dezembro
Miguel Baltazar
Nuno Carregueiro 22 de Janeiro de 2017 às 21:15

O Presidente da República defendeu o conteúdo do acordo de concertação social assinado entre o Governo e os parceiros sociais, considerando que a descida da TSU para compensar o aumento do salário mínimo era importante pois daria um "sinal para o investimento" e para o crescimento da economia.

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Em entrevista à SIC, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou de defendeu publicamente as medidas do acordo de concertação social e tem esperança que este ainda venha a ser implementado, apesar dos anunciados votos contra do BE, PCP e PSD. Vamos esperar para ver o processo até ao fim. Ainda não houve apreciação parlamentar do diploma. E está por provar que o efeito de salvaguarda não pode ser atingido pela via do diploma, ou por outra via", afirmou.

A polémica em torno da TSU absorveu a primeira parte da entrevista de Marcelo à SIC, a primeira que concede desde que ganhou as eleições há um ano. O Presidente da República afirmou que sempre defendeu a existência de um acordo, "até mais amplo".   

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Mas recusou que tenha havido um falhanço da influência do Presidente da República, já que o anterior conseguiu um acordo de concertação social numa altura mais complicada na sociedade portuguesa. "Não queira comparar com 2012. Em 2012 havia maioria parlamentar" e Passos Coelho tinha o compromisso do memorando da troika, respondeu Marcelo, afirmando que "agora o PSD não tem nenhuma" condicionante. O "PSD é livre de votar como quer, não há memorando da troika".  

Marcelo mantém-se optimista em relação a medidas para compensar as empresas pelo aumento do salário mínimo. "Continuo a creditar que vai ser possível encontrar, em si mesmo, uma preocupação em relação às PME e por outro lado às IPSS e misericórdias", afirmou.

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