Ao minutoAtualizado há 10 min09h09

Ouro valoriza à espera de corte de juros. Preços do petróleo sobem sem paz na Ucrânia

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta segunda-feira.
Ouro valoriza à espera de corte de juros.
Mark Baker / AP
Negócios 09:00
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há 20 min.08h59

Ouro valoriza à espera de corte de juros. Prata recupera após novo máximo

Mike Groll/AP

O indicador preferido da Reserva Federal (Fed) dos EUA para a inflação – o índice de preços com despesas no consumo pessoal (PCE) – avançou ligeiramente em setembro (mês com os dados mais recentes, devido ao "shutdown" americano) .

Apesar de a inflação nos EUA não estar ainda controlada, muito por causa do efeito que a guerra tarifária está a ter no preço de alguns produtos, os investidores apontam para uma redução de 25 pontos-base na taxa de juro diretora. Segundo a ferramenta Fed Watch, do grupo CME, atualmente 86,2% dos investidores apostam numa redução das taxas de juro por parte da Fed na reunião desta semana.

Em antecipação ao que poderá acontecer no encontro, o ouro segue a valorizar 0,24% para os 4.207,93 dólares por onça. De sublinhar que uma descida nas taxas de juro tende a beneficiar o ouro, pois além de enfraquecer o dólar, o que torna o ouro mais apetecível para investidores noutras moedas, como o ouro não paga juros, é visto como mais atrativo como reserva de valor.

Mas há outro metal a brilhar. Apesar de no início desta manhã a prata estar a ceder 0,43% para os 58,81 dólares por onça, o metal está a recuperar, depois de já ter caído mais de 1%, num cenário de tomada de mais-valias, depois de o "metal branco" ter atingido um novo máximo de negocição, de 59,3336 dólares por onça.

"A atual recuperação parece, de facto, exuberante e os investidores de retalho estão a mostrar um comportamento de seguimento deste momento [da prata]", comentou Justin Lin, da Global X Management, em comentário citado pela Bloomberg.

Noutros metais, o cobre recua 0,47% para os 5,47 dólares por libra-peso e a platina sobe 0,92% para os 1.658,71 dólares por onça.

08h04

Preços do petróleo sobem com paz na Ucrânia ainda incerta

AP / Eric Gay

Esta segunda-feira será marcada pelo continuar das negociações para um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, um tema que tem influenciado a negociação de crude, pois os ataques ucranianos a infraestruturas energéticas russas têm tido impacto na forma como os investidores olham para a evolução do mercado.

Depois de grandes expectativas de que um acordo pudesse ter sido já alcançado, a semana passada acabou por não trazer grandes novidades no processo, o que faz antever o continuar da guerra a curto prazo entre os dois países. O que por seu lado significa que as sanções impostas às exportações de petróleo russo deverão continuar, pelo que o efeito de mais crude a curto prazo a circular no mercado não se deverá concretizar.

Esta segunda-feira, Volodymyr Zelensky é recebido em Downing Street, em Londres, pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, numa reunião que juntará outros líderes europeus.

Neste contexto, a esta hora, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, negoceia nos 63,83 dólares por barril, o que representa uma subida de 0,13%. Já o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, negoceia nos 60,17 dólares, uma subida de 0,15%.

Apesar da subida, os analistas acreditam que uma descida nos preços do petróleo continua no horizonte.

"As preocupações com o excesso de oferta acabarão por se concretizar, sobretudo à medida que o petróleo e os produtos refinados russos acabarem por contornar as sanções existentes", sublinhou o analista Vivek Dhar, do Commonwealth Bank of Australia, num comentário à Bloomberg. Segundo o especialista, isto deverá empurrar o preço do barril de Brent para perto dos 60 dólares já no próximo ano.

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