Mariana Vieira da Silva: Há outros nomes em "melhores condições" para candidatura ao PS  

A dirigente socialista admite que existem melhores alternativas ao seu nome para entrar na corrida à liderança do PS, mas continua a não excluir candidatura "por princípio". Sobre José Luís Carneiro, assinala que os partidos "ganham com o debate e não com as inevitabilidades".
mariana vieira da silva
António Pedro Santos/Lusa
Pedro Barros Costa 21 de Maio de 2025 às 19:17

Apesar de considerar que existem dirigentes socialistas "em melhores condições" para se candidatarem à liderança do PS, a ex-ministra Mariana Vieira da Silva continua a não rejeitar a hipótese de uma candidatura, disse esta quarta-feira na Rádio Renascença.         

A ainda "vice" da bancada socialista reconhece que um dirigente do partido não deve excluir essa possibilidade. "Do ponto de vista do princípio, não deve dizer isso, porque então coloca-se numa situação de inevitabilidade", sublinha Mariana Vieira da Silva. 

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Contudo, refere que nunca teve como objetivo alcançar o cargo. "Nunca escondi que não tinha como projeto de vida - não é uma coisa em que eu, ao contrário de muitas outras pessoas, tenho pensado ao longo dos últimos anos - fazer um caminho para a liderança do PS. Nunca foi esse o meu posicionamento no espaço político", assinalou num programa da rádio católica.

Apontada como potencial adversária do ex-ministro da Administração Interna José Luís Carneiro, que já manifestou a intenção de se candidatar, Mariana Vieira da Silva aponta que existem outras alternativas ao seu nome, mas sem as identificar. "Acho que há pessoas em melhor situação do que eu para protagonizar" uma candidatura à liderança, afirmou.

No dia anterior, na SIC Notícias, a dirigente socialista disse que "nunca excluiu" uma potencial candidatura e, sobre José Luís Carneiro, referiu que, apesar de já se ter candidatado anteriormente, não tem um "direito reforçado ou prioritário a ser líder". Esta quarta-feira repetiu a ideia, dizendo que os partidos "ganham com o debate e não com as inevitabilidades".    

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