Marques Mendes: Orçamento de 2019 será o último de Centeno
Luís Marques Mendes está convencido que o Orçamento do Estado de 2019 será "eleitoralista, em particular nas pensões, nos impostos, na energia, nos passes sociais e em vários outros domínios". O que é compreensível, uma vez que o próximo ano é de eleições.
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Mas, mesmo neste contexto, o Governo apresentará um défice "histórico". "Vai ser, na prática, um orçamento de défice zero. O valor do défice que constará do Orçamento do Estado será 0,2% do PIB (o que já é tecnicamente défice zero) mas, ao longo de 2019, o mais provável é que chegue mesmo a zero ou que o ano termine com um ligeiro excedente orçamental. Isto é histórico", salientou o comentador político na SIC, realçando que "em 44 anos de democracia" nunca houve um défice zero.
Este orçamento "tem outra particularidade", realçou. "Será o último Orçamento de Mário Centeno. Ele não ficará no próximo Governo. E quer sair ficando na história como o único ministro que em democracia conseguiu um orçamento de défice zero ou até com excedente orçamental."
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Marques Mendes adianta ainda que Mário Centeno ambiciona chegar a "comissário europeu" ou à presidência do Fundo Monetário Europeu, uma instituição que ainda não foi criada.
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Já em Abril, Marques Mendes afirmou que Mário Centeno não queria voltar a ser ministro das Finanças, tendo como objectivo ser Comissário Europeu e, de preferência, vice-presidente da Comissão Europeia.
Nesse mesmo mês, Mário Centeno garantiu, numa entrevista ao Negócios, que primeiro estava "o país, depois o Governo. "Mário Centeno tem muito tempo para tomar decisões", afirmou.
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