Os trabalhos de Rio: fazer as listas e preparar programa
O reeleito presidente do PSD já assumiu que fazer as listas “é sempre difícil” e neste caso não deverá ser diferente, até porque alguns dos atuais deputados à Assembleia da República apoiaram Paulo Rangel na corrida à liderança do partido. Entre eles está Duarte Marques, Cristóvão Norte, Pedro Rodrigues ou Emídio Guerreiro. Além disso, muitos dirigentes distritais e concelhios apoiaram Paulo Rangel e Rui Rio perdeu várias votações recentes em Conselho Nacional, nomeadamente a marcação das diretas.
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O prazo para a entrega da lista de deputados para as legislativas antecipadas termina em 20 de dezembro, um dia depois de terminar o Congresso do partido, que decorrerá entre 17 e 19 de dezembro, na FIL, em Lisboa.
“Fazer listas com nomes, seja para o Conselho Nacional, para a Comissão Política Nacional, seja o que for, é sempre difícil em qualquer partido. No nosso sempre foi e continuará a ser”, admitiu, no discurso de vitória no sábado.
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Segundo o calendário aprovado pela direção, o prazo para as distritais aprovarem as suas escolhas termina já esta terça-feira, abrindo-se depois até 6 de dezembro um período de negociações com a Comissão Política Nacional. O Conselho Nacional para aprovar as listas já foi marcado para 7 de dezembro (com uma segunda data para dia 10, caso chumbem na primeira tentativa).
Além das listas, o PSD vai ainda avaliar se vai a votos sozinho ou com o CDS-PP, com Rio a prometer levar à direção a proposta de um acordo pré-eleitoral com os centristas, apesar de a Comissão Política ter manifestado preferência pela primeira opção.
De acordo com os resultados Rui Rio foi reeleito presidente do PSD com 52,46% dos votos, contra os 47,54% do eurodeputado Paulo Rangel.
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Produzir mais com menos impostos
Outra missão para as próximas semanas passa pela elaboração do programa eleitoral que deverá ser uma atualização do texto apresentado às legislativas de 2019, incorporando os contributos do Conselho Estratégico Nacional, presidido por Joaquim Miranda Sarmento.
Da moção estratégica que apresentou na recandidatura à liderança do partido, Rio defendeu que só com crescimento económico será possível criar mais e melhor emprego, com melhores salários e menos desigualdade.
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Outro ponto central da moção passa pela redução da carga fiscal sobretudo nos rendimentos do trabalho e das empresas. Mas também nos impostos sobre os combustíveis.
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Presidente do PSD
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Candidato à presidência do PSD
* Com Lusa
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