PS recua e António Costa perde popularidade pela primeira vez
As intenções de voto do PS caíram pela primeira vez, depois de oito meses em alta. A sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, divulgada esta sexta-feira, 13 de Janeiro, mostra que as intenções de voto dos socialistas recuaram 0,7 pontos para 37,3%.
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Já o PSD mantém os 30% de intenções de voto já registado na sondagem anterior, o que permite aos social-democratas encurtarem a distância relativamente ao PS e interromperem um ciclo de perda nas intenções de voto que se prolongava desde Setembro, escreve o Expresso.
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No entanto, apesar da ténue subida de 0,1 pontos do CDS para 6,9%, mesmo a reedição da coligação de direita entre PSD e centristas (36,9%) não seria suficiente para ultrapassar o partido liderado por António Costa.
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À esquerda do PS registam-se subidas, com o Bloco de Esquerda a consolidar a terceira posição com uma subida de 0,4 pontos percentuais para 9,5% e a CDU (PCP e Verdes) a crescer muito ligeiramente para os 7,8%. Nota ainda para o PAN que permanece inalterado nos 1,6%.
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António Costa perde popularidade pela primeira vez
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Tal como aconteceu com o PS, também o secretário-geral socialista, António Costa, viu os seus níveis de popularidade cair, o que não tinha ainda acontecido desde que foi nomeado primeiro-ministro.
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O índice de popularidade de Costa caiu 1,2 pontos para uma avaliação global positiva de 30,7 pontos. Esta é a segunda melhor avaliação de entre os principais líderes políticos, com António Costa a continuar a ser somente superado pela popularidade do Presidente da República.
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Esta evolução da popularidade do primeiro-ministro coincide – o estudo da Eurosondagem foi levado a cabo entre os dias 5 e 11 de Janeiro – com um período temporal em que António Costa foi alvo de críticas por não ter interrompido a visita de Estado à Índia para comparecer ao funeral do fundador do PS e ex-Presidente, Mário Soares.
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A aceitação de Marcelo Rebelo de Sousa subiu ligeiramente para um saldo global de 56,9 pontos. Os restantes líderes partidários também tiveram variações negativas de popularidade. Passos Coelho, presidente do PSD, registou mesmo a maior quebra com uma variação negativa de 3,1 pontos para uma avaliação positiva de 11,5 pontos.
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Apesar de uma pequena queda, a líder do CDS, Assunção Cristas, continua com uma avaliação superior a 10 pontos (10,2). Já o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, teve uma quebra de popularidade de 0,9 pontos para 9,4 pontos, enquanto Catarina Martins, coordenadora do Bloco, perdeu 1,5 pontos para um saldo final de 7,3 pontos.
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