Santos Silva: Votação sobre professores foi um "espetáculo de enorme irresponsabilidade"

Depois do presidente do PS, agora é a vez do número dois do Governo dramatizar as consequências da votação que decorreu na quinta-feira no Parlamento e que juntou o PSD e o CDS com o Bloco de Esquerda e o PCP.
Santos Silva: Votação sobre professores foi um "espetáculo de enorme irresponsabilidade"
Negócios 03 de Maio de 2019 às 10:18

Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros e número dois do Governo de António Costa, critica fortemente os partidos que na quinta-feira aprovaram a contabilização total do tempo de serviço congelado aos professores.

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Em entrevista à TSF, Santos Silva classificou a votação de "um espetáculo de enorme irresponsabilidade", de "absoluta irresponsabilidade orçamental" e de "extrema gravidade", pedindo aos partidos para reconsiderarem a sua decisão.

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Augusto Santos Silva insistiu que o Governo não pode pôr em causa a responsabilidade orçamental nem os compromissos assumidos internacionalmente, destacando que a reposição do tempo de serviço congelado aos docentes implicaria um aumento "absolutamente brutal" da despesa permanente, "na ordem das muitas centenas de milhões por ano".

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"Os partidos à esquerda do PS não podem criar questões de ingovernabilidade ao Governo que eles próprios apoiam", enfatizou Santos Silva, destacando que "o país não pode estar dependente de coligações negativas".

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Em declarações publicadas na edição desta sexta-feira do Público, o presidente do PS vai mais longe e admite que em cima da mesa poderá estar uma demissão do governo na reunião extraordinária de coordenação política do Executivo que decorre esta manhã.

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"É legítimo pensar-se que o PS não pode assumir responsabilidades de governo quando entende que as políticas a que fica obrigado tornam essa gestão insustentável", afirmou Carlos César.

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