Nuno Artur Silva vendeu participação nas Produções Fictícias a sobrinho
O indigitado secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media disse já ter vendido a respetiva participação na produtora de conteúdos de que é fundador. O Público acrescentou que a venda foi feita a um sobrinho.
Nuno Artur Silva vai assumir funções de secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media sem ter como empecilho para o desempenho do cargo uma participação nas Produções Fictícias (PF). Em declarações feitas à TSF, o governante indigitado garantiu já ter vendido a sua posição na produtora de conteúdos que fundou nos anos 1990 e que ajudou a mudar o panorama do humor em Portugal. "A empresa [foi vendida] às pessoas que a geriram nos últimos anos", declarou à rádio, especificando que se trata das mesmas pessoas que geriram a PF desde que, em 2015, assumiu funções executivas na RTP. Já depois da notícia da TSF, o jornal Público avançou que Nuno Artur Silva vendeu a sua participação
"A empresa [foi vendida] às pessoas que a geriram nos últimos anos", declarou à rádio, especificando que se trata das mesmas pessoas que geriram a PF desde que, em 2015, assumiu funções executivas na RTP.
No entanto, se as Produções Fictícias venderem conteúdos, por exemplo, à RTP, essa situação poderá representar incumprimento do código de conduta aprovado pelo Governo cessante. Com a venda das suas ações na empresa, Nuno Artur Silva tenta "matar à nascença" um potencial conflito de interesses, isto porque no próximo Governo será ele a tutelar o setor da comunicação social. O Canal Q é detido pela Produções Fictícias. Após três anos na administração da RTP (2015-2018), Artur Silva abandonou a gestão do canal público após a Comissão de Trabalhadores e do Conselho Geral Independente da RTP ter suscitado um problema de conflito de interesses, isto porque o fundador da PF se comprometera a vender a posição da empresa e acabou por não o fazer.
Com a venda das suas ações na empresa, Nuno Artur Silva tenta "matar à nascença" um potencial conflito de interesses, isto porque no próximo Governo será ele a tutelar o setor da comunicação social. O Canal Q é detido pela Produções Fictícias.
Após três anos na administração da RTP (2015-2018), Artur Silva abandonou a gestão do canal público após a Comissão de Trabalhadores e do Conselho Geral Independente da RTP ter suscitado um problema de conflito de interesses, isto porque o fundador da PF se comprometera a vender a posição da empresa e acabou por não o fazer.
(Notícia atualizada às 16:30 com informação sobre venda ao sobrinho e consequente alteração do título)
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