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António Costa nega ter apelado à emigração de professores 

O primeiro-ministro usou o Twitter para desmentir ter apelado à emigração de professores, recusando ser comparado com Passos Coelho em 2011.

Antonio costa
Antonio costa Correio da Manhã
14 de Junho de 2016 às 14:12

"A estrada da Beira e a beira da estrada não são a mesma coisa, pois não? Pois... Eu também não apelei à emigração!". Foi desta forma que António Costa negou, via Twitter, que tenha incentivado à emigração de professores portugueses para França. Em conjunto com o tweet, foi publicada a transcrição da conversa com os jornalistas, que acendeu a polémica. 

De acordo com o documento disponibilizado pela conta oficial do primeiro-ministro nesta rede social, António Costa referia-se à intenção, anunciada pelo presidente da Île de France (a região à volta de Paris), de apostar no ensino do português. 

Tal é "muito importante para a difusão da nossa língua" e é "também uma oportunidade de trabalho para muitos professores de Português que, por via das alterações demográficas, hoje não têm trabalho em Portugal e que podem encontrar aqui", afirmou o primeiro-ministro, no final da visita a França, no dia 12 de Junho. 

Esta frase levantou polémica porque está implícita a sugestão aos professores para optarem pela emigração. Segundo escreve o i está terça-feira, o PSD está indignado pelo facto de a frase de António Costa não ter gerado as mesmas reacções que a de Passos Coelho, em 2011, quando este sugeria aos professores "olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa".

A estrada da Beira e a beira da estrada não são a mesma coisa, pois não? Pois... Eu também não apelei à emigração! https://t.co/Qi9Lyn0kMC

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