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Operação anti-terrorista em Bruxelas faz três feridos

Agentes franceses e belgas estão desde o início da tarde a proceder a buscas numa das comunas da capital belga, relacionadas com os atentados de Paris de Novembro passado.

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15 de Março de 2016 às 16:44

Pelo menos três agentes da polícia foram feridos esta terça-feira, 15 de Março, na comuna belga de Forest (uma das 19 da região de Bruxelas, capital belga), onde decorrem operações conjuntas de forças francesas e belgas contra alegados suspeitos de envolvimento nos atentados de 13 Novembro passado em Paris.

De acordo com a imprensa belga, os polícias foram alvo de disparos de armamento pesado a partir de uma casa que deveria ser revistada pelas autoridades. Um dos atiradores terá sido entretanto neutralizado, segundo a cadeia de televisão VRT, embora, de acordo com o burgomestre da região, não seja possível avançar o número de pessoas que se encontravam dentro da habitação.

Contudo, o jornal Le Soir, fala da existência de dois atiradores. Fontes policiais citadas pelo jornal francês Sud Ouest referem que o autor dos atentados da capital francesa, Salah Abdeslam, não está entre os visados. A operação decorre na rua do Dries, onde funcionam duas escolas e duas creches e que está fechada à circulação, bem como as artérias circundantes.

Dentro da casa de onde partiram os disparos terá entretanto deflagrado um incêndio e há relatos de que um ou dois atiradores conseguiram fugir pelos telhados, o que levou os agentes a procurá-los naquele local. O Le Soir diz que o apartamento foi encontrado vazio depois dos disparos.

Segundo os mesmos meios, 11 pessoas foram acusadas no decorrer desta operação por presumível ligação aos ataques de Paris. O envolvimento de forças policiais francesas foi confirmado pelo ministro da Administração Interna Bernard Cazeneuve.

Os disparos começaram por volta das 15:00 (hora belga, menos uma hora em Portugal Continental) e repetiram-se cerca de meia hora mais tarde.

"Está tudo bloqueado, com camiões, com polícias com metralhadoras. Muitas pessoas, muitas pessoas estão aqui", relatou à Lusa o português Telmo Barros, que mora na zona há 30 anos. 

Os ataques de 13 de Novembro em Paris mataram 130 pessoas e deixaram 352 feridos. Nos meses seguintes aos atentados, sucederam-se as operações policiais para tentar deter suspeitos ligados aos ataques e prevenir novas ocorrências, com especial incidência na zona de Bruxelas.

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