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PSD: Chegou o tempo da "responsabilidade política no Parlamento"

Marco António Costa considera que a decisão do Presidente da República "constitui o respeito pela expressão democrática e está em total conformidade com a prática constitucional que rege a nossa democracia".

Bruno Simão/Negócios
22 de Outubro de 2015 às 20:46

Pouco minutos após o Presidente da República ter indigitado Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro, o Partido Social Democrata elogiou a decisão de Cavaco Silva. "O PSD considera que a decisão do Presidente da República constitui o respeito pela expressão democrática e está em total conformidade com a prática constitucional que rege a nossa democracia", afirmou Marco António Costa.

O vice-presidente social-democrata afirmou que com esta decisão está fechado o tempo do Presidente da República. Inicia-se agora o tempo "da responsabilidade política no Parlamento e do respeito pelo resultado eleitoral".

Marco António Costa aproveitou ainda para criticar o Partido Socialista por não ter dado "nenhuma oportunidade de chegar a um entendimento" com a coligação PSD/CDS, acrescentando que espera agora encontrar essa disponibilidade negocial no Parlamento.

O Partido Socialista, pela voz de João Soares, foi o primeiro partido a reagir à decisão do Presidente da República. O deputado lamentou e estranhou a decisão de Cavaco Silva, por entrar "em contradição" com aquilo que o Chefe de Estado disse nos últimos tempos, pretendendo dar posse a um primeiro-ministro que oferecesse ao país uma solução "estável e duradoura".

O PS entende que tal só é possível através do entendimento entre o PS, o Bloco de Esquerda e o PCP. "Lamento essa intervenção", pois "introduz confusão política" num processo que "deve ser claro".

João Soares acusou Cavaco Silva de "fazer o país perder tempo", garantindo que "aquele que foi indigitado primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República". Falando no Parlamento, em declarações transmitidas pela SIC, o socialista afirmou que "sobre isso não há dúvidas".

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