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Rio lamenta "desproporção brutal" que levou à demissão de Barreiras Duarte

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje que a mudança no cargo de secretário-geral do partido que teve que operar na sequência da demissão de Feliciano Barreiras Duarte se deveu a uma "desproporção brutal" do caso.

Rui Rio com Feliciano Barreiras Duarte no Palácio de Belém
Rui Rio com Feliciano Barreiras Duarte no Palácio de Belém
22 de Março de 2018 às 12:07

Em entrevista à Agência Lusa, em Bruxelas, antes de participar pela primeira vez numa reunião do Partido Popular Europeu (PPE), Rui Rio, questionado sobre a demissão de Barreiras Duarte e a consequente nomeação de José Silvano para secretário-geral do PSD, comentou que "se há coisa que aconteceu foi ter havido uma desproporção brutal entre aquilo que pudesse ser ou que era o problema e aquilo que foi o impacto mediático, que foi de uma desproporção absolutamente exagerada".

"E todos vão ver com o decorrer do tempo, porque o tempo é o melhor conselheiro, que eu tenho razão. Houve uma desproporção brutal e, portanto, a última coisa que eu tenho a fazer é aumentar a desproporção. Portanto, o problema está resolvido, ponto final parágrafo", disse o presidente do PSD.

Na passada segunda-feira, o deputado José Silvano foi indicado como o novo secretário-geral do PSD, depois de, no domingo, Feliciano Barreiras Duarte ter anunciado a sua demissão de "forma irrevogável" ao presidente do partido, após uma semana de notícias sobre irregularidades no seu currículo e uma alegada falsidade na morada que indicou no parlamento.

Em comunicado, Barreiras Duarte considerou que os "ataques" de que estava a ser alvo o prejudicaram gravemente e à sua família, bem como a direcção do PSD.

Esta foi a primeira baixa na direcção do novo presidente do PSD e acontece exactamente um mês depois do Congresso do partido, que se realizou entre 16 e 18 de Fevereiro.

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