"Esta não era a vitória que queríamos", diz André Ventura
O Chega conquistou apenas três Câmaras Municipais em Portugal, as primeiras de sempre na história do partido, e o presidente, André Ventura, afirma que este não era o resultado que antecipavam.
"Esta não era a vitória e a amplitude da vitória que queríamos", afirmou o líder do partido que nas legislativas de 18 de maio ascendeu a segundo maior da oposição. No entanto, os resultados nestas autárquicas parecem ter ficado aquém.
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"O Chega não atingiu todos os seus objetivos. Deixamos o compromisso de que vamos trabalhar para que grandes vitórias se traduzam em mais câmaras municipais, mais deputados e mais assembleias nas próximas eleições (autárquicas)", disse esta noite na sede do Chega.
Ainda assim, Ventura fez questão de relembrar que teve muito mais votos do que o CDS e a CDU, bem como elegeu centenas de autarcas pelo pais todo "e essa é uma grande vitória".
No entanto, "queríamos ganhar mais câmaras, queríamos mais", lamenta, ressalvando que nunca fica desiludido com o "resultado que o povo português" atribuiu ao partido.
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"Não há partidos de poder se não forem partidos autárquicos" e, esta noite, Ventura diz que "o país ficou mapeado com as cores do Chega", após os resultados desta noite. "Este partido luta para vencer. Hoje não vencemos, mas vamos lutar para vencer", acrescenta.
André Ventura fez questão de agradecer às autarquias onde venceu: ao "fenómeno" do Entroncamento, nas suas palavras, São Vicente, na Madeira, e Albufeira, em Faro, onde dirige um agradecimento especial. O líder diz partir esta noite para o Entroncamento.
"O Chega terá agora responsabilidade de mostrar onde governa, como força fundamental e como fator de desempate dos assuntos fundamentais da gestão autárquica" onde agora tem presença, diz o presidente.
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