O novo Parlamento Europeu: PPE reforça e socialistas aguentam embate
Os dados são ainda provisionais, mas já espelham o desenho do próximo Parlamento Europeu, que estará em funções até 2029. O Partido Popular Europeu (PPE), onde se sentam PSD e CDS-PP, saiu reforçado nas eleições europeias. Já os socialistas do S&D, a família política do PS, aguentaram o embate.
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Os dados mostram que o PPE reforçou o número de mandatos de 176 para 186, conquistando 10 mandatos face ao anterior ato legislativo.
Logo a seguir surgem os Socialistas e Democratas (S&D) que perdem cinco mandatos face a 2019, de 139 para 134.
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Os grupos de direita e de extrema-direita, o ECR (conservadores e reformistas) e o ID, (Identidade e Democracia), reforçaram a sua posição em Estrasburgo. Ainda assim, o crescimento foi menor do que inicialmente se antecipava.
O ECR passou de 69 eurodeputados para 73 (mais quatro assentos) e o ID de 49 para 58 lugares (mais nove mandatos).
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Os Renovadores e Liberais recuaram de forma significativa, descendo de 102 eurodeputados para apenas 79.
À esquerda, os Verdes também foram fortemente castigados, recuando de 71 para 53 mandatos. Já a Esquerda passou de 37 para 36 eurodeputados.
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A novidade está no número de novos partidos não inscritos em nenhuma família europeia que vão sentar-se no Parlamento Europeu: serão 55. Nesta fase ainda não se sabe quem é que alguns deles, incluindo a Alternativa para a Alemanha (AfD, irão apoiar no hemiciclo.
Veja aqui a composição do novo Parlamento Europeu e a sua composição em relação ao hemiciclo que está de saída:
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(Notícia atualizada às 15h24 com dados atualizados pelo Parlamento Europeu)
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