pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Houve terramoto e suspense até ao fim

Uma corrida até às últimas freguesias. A AD conquistou apenas mais três deputados face a 2022, ainda não sabia se conseguiria vencer o PS na reta final, apesar da derrocada dos socialistas (menos 40 mandatos do que há dois anos). O que ficou claro bem cedo na noite eleitoral é que seria consumado o terramoto político pré-anunciado nas sondagens: o Chega ultrapassou um milhão e cem mil votos e elegeu 48 deputados (face aos 12 com que fechou as contas em 2022). Certo também é que o Livre ganhou mandatos (passou de 1 para 4), IL e Bloco mantiveram os seus grupos parlamentares, de oito e cinco elementos, respetivamente, e a CDU perdeu dois, ficando reduzida a quatro deputados. O PAN conseguiu manter-se na AR.

urnas voto eleições
urnas voto eleições Istockphoto
11 de Março de 2024 às 09:15
  • Partilhar artigo
  • ...

Se o mapa dos vencedores por distrito em 2022 era monocrático (pintado a rosa), o destas eleições legislativas acaba por ficar completamente transfigurado. A AD domina a Norte e Centro-Norte (Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda), bem como Leiria – distritos onde é tradicionalmente forte – e o PS a Sul e no Centro (Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja). Só que, desta vez, de forma inesperada, há uma pequena grande diferença face a todos os anteriores mapas eleitorais das legislativas em Portugal: o Chega venceu em Faro (em número de votos), ficando com os mesmos três mandatos do PS e da Aliança Democrática nesse distrito. O partido de André Ventura ficou ainda em segundo lugar nos distritos de Setúbal e Beja.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio