Bruxelas disponibiliza 10 milhões para investigar vírus zika
Bruxelas libertou esta terça-feira, 15 de Março, 10 milhões de euros para projectos de investigação do vírus zika, anunciou a Comissão Europeia. Este financiamento provém do programa Horizonte 2020 e será dirigido a projectos que deverão provar a existência de uma ligação entre o vírus e as malformações cerebrais graves em recém-nascidos.
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Caso a ligação entre o vírus e as malformações cerebrais fique provada, os investigadores vão passar à segunda fase, o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico e ensaio de possíveis tratamentos e vacinas, revelou a Comissão Europeia.
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Esta investigação faz parte do programa da União Europeia Horizonte 2020, que tem como objectivo desenvolver a pesquisa e investigação em várias áreas.
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Apesar de não existir nenhum tratamento ou vacina contra este vírus e os testes de diagnóstico da infecção ainda não estarem disseminados, o risco de transmissão do vírus zika é reduzido dentro da União Europeia, considera a Comissão.
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Carlos Moedas, comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, disse no comunicado enviado pela Comissão Europeia que "este financiamento permitirá apoiar a investigação sobre a ameaça mundial emergente do vírus zika, que é urgentemente necessária. Isto mostra, mais uma vez, que estamos prontos a enfrentar novas epidemias, como a do vírus zika, com investigação rápida e efectiva".
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Já no mês passado, a Organização Mundial de Saúde calculava que seria necessário reunir 56 milhões de dólares (50 milhões de euros) nos quatro meses seguintes para desencadear uma estratégia de combate ao zika através de meios de diagnóstico, estudo da disseminação do vírus e para o desenvolvimento de uma vacina.
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A região mais afectada pelo vírus é a América Latina, particularmente o Brasil. No total, 41 países notificaram casos de infecção pelo vírus zika. Em Portugal, foram notificados sete casos de infecção.
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