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Direção executiva do SNS obriga hospitais a cortarem despesa mesmo que abrandem atividade

Instrução foi dada aos administradores hospitalares poucos dias antes de o Governo apresentar a proposta de Orçamento do Estado para 2026. Medida surge num contexto de forte procura do SNS e está a gerar preocupação. Ritmo crescente de cirurgias e consultas pode abrandar.

Instrução para reduzir despesa foi dada pela Direção Executiva do SNS, liderada por Álvaro Almeida.
Instrução para reduzir despesa foi dada pela Direção Executiva do SNS, liderada por Álvaro Almeida. Tiago Petinga / Lusa
08:46

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) emitiu uma ordem para que os hospitais cortem na despesa de 2026, mesmo que isso conduza a um abrandamento no ritmo crescente de cirurgias, consultas e outros cuidados de saúde, avança o  esta quarta-feira. A ordem prevê uma redução nos gastos com medicamentos, prestações de serviço e contratações de pessoal.

A instrução terá sido dada pela Direção Executiva do SNS, liderada por Álvaro Almeida, numa reunião com dirigentes das unidades locais de saúde (ULS) poucos dias antes de o Governo apresentar a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2026). Tal como o Negócios noticiou, a proposta orçamental – que foi  – estima em 2026 com exercícios de revisão de despesa, lançados inicialmente pela troika para cortar nas "gorduras" do Estado.

A medida está a gerar preocupação e críticas, já que para acomodar o aumento da despesa com pessoal (5%) prevista para o próximo ano, terão de ser aplicados cortes nas aquisições e a produção adicional (como cirurgias fora do horário para aliviar as listas de espera) não poderá ultrapassar a de 2025. A Direção Executiva do SNS terá ainda informado as ULS de que terão de cortar 10% na rubrica de fornecimentos e serviços externos, em linha com o que está previsto no OE2026.

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