Isabel Jonet: “É claro que há profissionais da pobreza”
Isabel Jonet reconhece que há muito trabalho a fazer em matéria de formação e qualificação das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Pô-las a trabalhar em rede também faz falta, até para detectar duplicações de apoios.
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Há situações de duplicação de apoios, de má gestão? Há pessoas a receber apoio de mais do que uma instituição?
Uma das grandes preocupações e objectivos do banco alimentar é promover o trabalho em rede. E isso é fácil quando existem numa mesma zona muitas instituições que acabam por conhecer as pessoas e percebem onde há duplicações.
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Claro que há profissionais de pobreza. Pessoas que procuram ir buscar apoios onde podem, até porque o que recebem não é suficiente para o que precisam, mas o papel das IPSS é determinante para se perceber se é por maldade ou por real necessidade.
E há um trabalho a fazer e que pode ser incentivado e promovido pelo ministério da Solidariedade Social. É que, em Portugal, as pessoas não sabem trabalhar em rede. E têm muita dificuldade, sobretudo quando os recursos são escassos e todas as instituições precisam de apoio. E muitas vezes estão um pouco de costas voltadas e têm dificuldade em comunicar.
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