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280 mil famílias recebem apoio de 60 euros daqui a uma semana

Serão afinal 280 mil as famílias que vão receber o apoio de 60 euros na próxima sexta-feira, dia 27 de maio. Total de agregados abrangidos passa para um milhão, mas cada família só recebe uma vez.

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alimentos, alimentação, comida, legumes, vegetais Pedro Catarino
20 de Maio de 2022 às 08:59

O Governo voltou a rever em alta o número de abrangidos pelo apoio de 60 euros, criado para compensar a subida dos preços da alimentação.

Na próxima sexta-feira, dia 27, haverá 280 mil famílias que vão receber o apoio de 60 euros, segundo dados avançados pela ministra da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, ao Eco.

Em abril, o apoio só foi atribuído às famílias beneficiárias da tarifa social de eletricidade, ou seja, 672 mil, deixando de fora por exemplo quem não tem o contrato de eletricidade em seu nome.

Depois, decidiu-se estender o apoio às famílias que, não tendo tarifa social de eletricidade, beneficiaram em março de prestações mínimas: complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, pensão social de invalidez (do regime de proteção social na invalidez), complemento da prestação social para a inclusão, pensão social de velhice, pensão social de invalidez ou subsídio social de desemprego.

A decisão foi anunciada logo no início de abril e estimou-se pouco depois que chegasse a 68 mil agregados. À saída da última reunião de concertação social, há duas semanas, Ana Mendes Godinho reviu em alta o universo beneficiado pelo pagamento de maio, na altura para 200 mil famílias e agora, em declarações ao Eco, volta a rever o número para 280 mil.

A ministra explica a revisão em alta com o "cruzamento de dados dos agregados que não têm tarifa social".

O universo abrangido nos dois meses de pagamento sobe assim para mais de um milhão de agregados, com a despesa associada a subir de 55 milhões para 60 milhões de euros.

Embora se tratem de dois grupos que recebem em momentos diferentes, o apoio só é pago uma vez a cada uma das famílias, no valor de 60 euros (no mês e no ano). O Governo continua a evitar falar de um prolongamento da medida para junho, por exemplo.

De acordo com um estudo da Universidade Nova, com uma inflação de 6% as famílias precisariam de um apoio anual de 474 euros.

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