O novo regime de reformas antecipadas para quem tem longas carreiras contributivas está a revelar-se bem menos generoso do que o Governo fez crer. Tal como foi prometido, quem trabalha desde os 14 anos (e tem 48 de carreira, por exemplo) passa a poder reformar-se sem sofrer um corte de 14,5% por via do factor de sustentabilidade. Mas o que nunca foi explicado é que essa benesse só é dada quando em contrapartida a pessoa perde o direito às bonificações que iria receber por ter muitos anos de descontos.