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Prós e contras de investir em vinho

Se o investimento em vinho é visto como uma boa forma de diversificar os investimentos (porque as cotações dos vinhos não refletem as crises financeiras; chegam até a evoluir em sentido contrário), também é aconselhável não pôr todo o dinheiro apenas numa marca.

OENO, vinho
OENO, vinho Chris Tubbs
29 de Junho de 2022 às 11:40
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A cotação dos vinhos finos no mercado internacional (que pode ser sintetizada pelo índice do Liv-ex Fine Wine 100) subiu 270,7% nas últimas duas décadas, informa a Forbes. A valorização é 8% mais alta do que o desempenho do norte-americano S&P 500 – e este foi um período bom para o mercado de capitais nos EUA. Mas estes índices reúnem centenas de referências (empresas ou vinhos), pelo que são apenas valores de referência, não garantias individuais.

Se o investimento em vinho é visto como uma boa forma de diversificar os investimentos (porque as cotações dos vinhos não refletem as crises financeiras; chegam até a evoluir em sentido contrário), também é aconselhável não pôr todo o dinheiro apenas numa marca. Diversificar para garantir retorno – e o retorno pode ser significativo.

Por outro lado, há fatores a ter em conta quando se investe em vinho, para não haver surpresas desagradáveis: o investimento inicial é significativo para pequenos aforradores (5 a 10 mil euros no mínimo), será preciso esperar pelo menos entre três a cinco anos para começar a fazer mais-valias, as falsificações são muito comuns (até 20% – muito cuidado no processo de aquisição) e, finalmente, há um conjunto de despesas (transporte, armazenamento, seguro, comissões) que entram nas contas finais. Em Portugal, a OENO simplifica esta equação, incluindo tudo na comissão final.

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