A realização deu lugar ao "Café Maravilha"

Ana Teresa Oliveira sempre ambicionou ter um projecto como aquele que agora conseguiu concretizar, com a ajuda do microcrédito. Este ano, virou a página a uma vida laboral precária na área da realização e abriu o "Café Maravilha".
Raquel Godinho 30 de Novembro de 2012 às 10:00

Ao fim de 13 anos a trabalhar a recibos verdes, Ana Teresa Oliveira considerou que tinha chegado a altura de pôr em prática o projecto que sempre desejou desenvolver: um café galeria. "Foram as circustâncias do mercado [na área da realização], a forma precária como funcionava, os recibos verdes, e os pagamentos a longo prazo, que me levaram a tomar a decisão", conta.

O nível de saturação a que tinha chegado e todos os problemas que enfrentou no ano passado fizeram-na repensar a sua actividade profissional. Além disso, já tinha ouvido falar do microcrédito, entre 2004 e 2005, quando a sua mãe manifestou vontade em abrir um espaço ligado à restauração.

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Depois esteve cerca de um ano à procura do espaço mais adequado para o seu negócio e a amadurecer o projecto: um café-galeria numa zona antiga de Lisboa.

"Sempre quis ter este projecto. Vivi em Nova Iorque e outras cidades estrangeiras e apaixonei-me por este tipo de espaços", acrescenta Ana Teresa Oliveira. É por isso que o "Café Maravilha" não é um café comum. "Tem uma componente cultural. É um local onde não se entra apenas para beber um café", resume a proprietária.

O objectivo é que se torne "uma sala de estar, a casa da avô", continua Ana Teresa que frisa que a maioria da oferta do café é caseira, à excepção do pão e dos croissants. "Tudo o resto é feito por nós", explica. A componente de galeria é constituída por exposições de fotografias, quadros, etc. O objectivo é também, a partir de Janeiro, incluir concertos na oferta cultural deste espaço que está aberto até às 20 horas (22 horas em dias de concerto). Para além de Ana, mais uma pessoa trabalha neste café aberto há três meses.

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O QUE FAZIA ANTES DESTE PROJECTO

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Ana Teresa Oliveira, de 36 anos, era realizadora. Durante 13 anos, manteve esta actividade profissional.

 

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O QUE A LEVOU A TOMAR A DECISÃO

 

As circunstâncias difíceis do mercado da realização, a precariedade dos recibos verdes e os pagamentos a longo prazo motivaram a decisão.

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QUANTO TEMPO DEMOROU O PROCESSO

 

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A questão mais complexa foi a escolha do espaço. O processo do microcrédito demorou três meses.

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