AEP pede 26 mil milhões em apoios de fundos comunitários
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, apela ao governo para reforçar a verba prevista para as empresas nos apoios comunitários diretos e indiretos.
PUB
Em declarações ao Expresso, Luis Miguel Ribeiro diz que é "perfeitamente razoável" transferir para as empresas 26 mil milhões de euros durante a próxima década. O valor traduz 60% do total de 43 mil milhões de euros que estão inscritos nos três envelopes disponíveis dos fundos comunitários: o Portugal 2020, o novo quadro Portugal 2030 e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
"Estamos a pedir 60% dos fundos para o sector privado, que é onde o país deve investir para criar mais riqueza e emprego", diz ao Expresso o líder da AEP.
PUB
"Apostar 60% dos fundos que vamos ter na próxima década nas empresas é perfeitamente razoável. Têm é de ser bem executados", defende ao Expresso o presidente da AEP. "Não pedimos facilitismos, mas que não compliquem a execução dos investimentos", acrescenta, sobre a necessidade de desburocratizar os fundos europeus à luz dos princípios da simplicidade, confiança e pragmatismo. "Precisamos de processos mais céleres, transparentes e fáceis de controlar. E quem não cumprir deve ser punido."
O governo prevê transferir para as empresas 6 mil milhões de euros através de apoios diretos e indiretos no próximo quadro comunitário, que conta com um total de 23 mil milhões de euros. Esta é a verba que consta da versão final do Acordo de Parceria Portugal 2030, a firmar com a Comissão Europeia.
Mais lidas
O Negócios recomenda