António Costa vai assumir as funções de Galamba
O primeiro-ministro, António Costa, vai assumir as funções que eram até agora desempenhadas pelo ministro das Infraestruturas, João Galamba, que apresentou a demissão esta segunda-feira. Ou seja, vai acumular a pasta das Infraestruturas e não vai substituir o ministro. No seguimento da saída de Galamba, Frederico Francisco, até agora secretário de Estado das Infraestruturas, vai passar a assumir a função de secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas. Ambas as alterações foram aceites por Marcelo Rebelo de Sousa. "O Presidente da República aceitou a proposta de recondução de Frederico André Branco dos Reis Francisco, anterior Secretário de Estado das Infraestruturas, como novo Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, na dependência do Primeiro-Ministro", lê-se num comunicado publicado no site da Presidência da República. No âmbito da polémica Operação Infuencer, João Galamba apresentou a sua demissão na segunda-feira, depois de ter dito no Parlamento - na sexta-feira - não tencionar fazê-lo. Mas a decisão tomada esta semana acabou por não surpreender, uma vez que há já largos meses a sua saída era pedida pelos partidos, da esquerda à direita, e até pelo Presidente da República, que não demorou muito tempo a aceitar a sua exoneração. Segundo os partidos da oposição, a decisão da demissão "veio tarde". João Galamba, constituído arguido na investigação judicial aos negócios do lítio e hidrogénio, decidiu renunciar ao cargo não por entender que estavam esgotadas as condições políticas para o exercício das funções, mas para assegurar a "tranquilidade" da família. "Esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito", justificou o antigo ministro das Infraestruturas em comunicado. Porém, sublinhou que esta decisão "não constitui uma assunção de responsabilidades quanto ao que pertence à esfera da Justiça e com esta não se confunde", escreveu Galamba, referindo-se às acusações do Ministério Público que levaram à demissão de António Costa e à marcação de eleições antecipadas para 10 demarço. "Neste âmbito, apenas posso dizer que estou, como não poderia deixar de ser, totalmente disponível para esclarecer qualquer dúvida que haja a respeito do desempenho das minhas funções governativas, tendo já manifestado em sede do processo judicial em curso a minha total disponibilidade para colaborar em tudo o que se entenda por necessário, nomeadamente através das minhas declarações no processo", acrescentou. Recorde-se que em maio deste ano João Galamba tinha apresentado demissão após as polémicas em torno do despedimento de Frederico Pinheiro que envolveram acusações de agressões e a atuação do SIS. O pedido acabou por não ser aceite por António Costa apesar da insistência dos partidos da oposição, e até do Presidente da República.
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No seguimento da saída de Galamba, Frederico Francisco, até agora secretário de Estado das Infraestruturas, vai passar a assumir a função de secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas. Ambas as alterações foram aceites por Marcelo Rebelo de Sousa.
No âmbito da polémica Operação Infuencer, João Galamba apresentou a sua demissão na segunda-feira, depois de ter dito no Parlamento - na sexta-feira - não tencionar fazê-lo. Mas a decisão tomada esta semana acabou por não surpreender, uma vez que há já largos meses a sua saída era pedida pelos partidos, da esquerda à direita, e até pelo Presidente da República, que não demorou muito tempo a aceitar a sua exoneração. Segundo os partidos da oposição, a decisão da demissão "veio tarde".
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João Galamba, constituído arguido na investigação judicial aos negócios do lítio e hidrogénio, decidiu renunciar ao cargo não por entender que estavam esgotadas as condições políticas para o exercício das funções, mas para assegurar a "tranquilidade" da família.
"Esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito", justificou o antigo ministro das Infraestruturas em comunicado.
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Porém, sublinhou que esta decisão "não constitui uma assunção de responsabilidades quanto ao que pertence à esfera da Justiça e com esta não se confunde", escreveu Galamba, referindo-se às acusações do Ministério Público que levaram à demissão de António Costa e à marcação de eleições antecipadas para 10 demarço.
"Neste âmbito, apenas posso dizer que estou, como não poderia deixar de ser, totalmente disponível para esclarecer qualquer dúvida que haja a respeito do desempenho das minhas funções governativas, tendo já manifestado em sede do processo judicial em curso a minha total disponibilidade para colaborar em tudo o que se entenda por necessário, nomeadamente através das minhas declarações no processo", acrescentou.
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Recorde-se que em maio deste ano João Galamba tinha apresentado demissão após as polémicas em torno do despedimento de Frederico Pinheiro que envolveram acusações de agressões e a atuação do SIS. O pedido acabou por não ser aceite por António Costa apesar da insistência dos partidos da oposição, e até do Presidente da República.
(Notícia atualizada às 11h50)
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