CTT rejeitam imputação de custos do banco aos serviços postais

Os Correios anunciaram que vão analisar a decisão do regulador sobre a subvalorização dos custos do banco e consequente sobrevalorização dos correios. Mas sublinham já que estão em “desacordo”.
Francisco Lacerda CTT
Pedro Simões/Cofina
Sara Ribeiro e Alexandra Machado 18 de Fevereiro de 2019 às 14:45

Os CTT garantem que não há custos imputados aos serviços postais, como a Anacom divulgou na sexta-feira. "Sem prejuízo de uma análise mais detalhada, os CTT manifestam desde já o seu desacordo relativamente ao sentido provável de decisão da Anacom e sublinham que o mesmo não impacta os resultados estatuários publicados", sublinhou a empresa em comunicado emitido à CMVM esta segunda-feira, 18 de fevereiro.

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Em reação à decisão do regulador, os CTT sublinham ainda que "vão, como habitualmente, analisar mais detalhadamente" a decisão e "transmitir a sua posição oficial em sede própria".

Em causa estão as conclusões da Anacom tornadas públicas na sexta-feira de a empresa liderada por Francisco Lacerda estar a sobrevalorizar a contabilização dos gastos com a atividade postal, ao mesmo tempo que subvalorizam os custos com a área bancária. Esta decisão teve como base a auditoria Grant Thornton & Associados, que foi contratada para fazer a auditoria independente ao sistema de contabilidade analítica dos CTT para os exercícios de 2016 e 2017.

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Essa situação deu-se, segundo a auditora, no ano de 2016, pelo que a Anacom, diz em comunicado, "aprovou um sentido provável de decisão que inclui um projeto de declaração de não conformidade dos resultados do sistema de contabilidade analítica dos CTT de 2016". Mas também determina a reformulação dos resultados do sistema, de 2016 e 2017, "tendo em vista a sua conformidade com os princípios orientadores". Os CTT têm 20 dias para se pronunciarem.

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