Empresas produziram em 2021 mais riqueza do que no pré-pandemia

A maioria das empresas não financeiras já apresentaram no ano passado números melhores do que em 2019. No total, o valor bruto acrescentado subiu 3,9% em 2021 face ao último ano sem covid-19.
empresas trabalhadores trabalho
Getty Images
Vítor Rodrigues Oliveira 26 de Outubro de 2022 às 11:39

O ano passado foi de retoma para as empresas portuguesas, que, de uma forma geral, já apresentam melhores números do que em 2019, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

PUB

"Na maioria das variáveis económicas, as empresas não financeiras registaram valores superiores aos verificados em 2019: +4,2% no volume de negócios, +3,9% no VAB, +7,2% nos gastos com o pessoal e +5,4% no EBE [excedente bruto de exploração, que exclui as remunerações do trabalho]. O pessoal ao serviço situou-se ao mesmo nível dos valores registados em 2019", indica o INE. 

O ano passado, sublinha o gabinete de estatística, "ficou marcado pela recuperação das empresas face à contração no ano anterior, devido ao impacto da pandemia Covid-19 na economia nacional".

Ainda em relação ao Valor Bruto Acrescentado, na comparação com 2019, "a maioria dos setores de atividade registaram um VAB superior em 2021, com exceção dos Transportes e armazenagem e Alojamento e restauração".

PUB

Já em relação a 2020, as empresas não financeiras registaram crescimentos nominais de 15,7% do volume de negócios, 15,2% do VAB e 27,3% do excedente bruto de exploração (que exclui as remunerações do trabalho). Em 2020, tinham tido uma descida de 10% do volume de negócios em 2020, de 9,8% no VAB e de 17,2% no excedente bruto de exploração.

"O pessoal ao serviço e os gastos com o pessoal aumentaram 2,0% e 9,1%, respetivamente (-2,0% e -1,7% em 2020, pela mesma ordem)", indica ainda o INE. 

Saber mais sobre...
Saber mais INE empresas
Pub
Pub
Pub