Fundador do grupo Evergrande perde 25 mil milhões num ano e afunda na lista dos mais ricos na China
No espaço de um ano, a fortuna do magnata Hui Ka Yan, o fundador do gigante imobiliário Evergrande, terá encolhido 70%. Segundo o ranking anual Hurun Rich List, divulgado esta quarta-feira, o multimilionário terá agora uma fortuna estimada de 11,3 mil milhões de dólares (cerca de 9,75 mil milhões de euros).
PUB
Hui Ka Yan ocupa, assim, o 70.º posto na lista dos mais ricos na China, longe do posto de outros tempos: há um ano era a quinta pessoa mais rica do país. Em 2017, chegou mesmo a liderar a tabela.
Feitas as contas, o fundador do grupo terá perdido cerca de 25 mil milhões de dólares, cerca de 21,6 mil milhões de euros num ano.
PUB
O Evergrande atravessa um período conturbado, numa altura em que as dívidas ascendem a 300 mil milhões de dólares. A empresa, que tem no imobiliário o seu principal negócio, anunciou há alguns meses que atravessa sérias dificuldades financeiras, com os mercados atentos a um possível risco de contágio.
Segundo o Financial Times, esta quebra na fortuna não estará apenas ligada à débil situação financeira do grupo, cujas ações já caíram mais de 80% este ano, mas também às regras de Pequim viradas para as grandes fortunas. E, caso se confirmem as informações avançadas pela Bloomberg esta terça-feira, que dão conta de que as autoridades chinesas terão pedido ao fundador do grupo imobiliário Evergrande para usar o próprio dinheiro para abater parte da dívida da empresa, a fortuna pessoal de Yan poderá continuar a encolher. Segundo a informação apurada, Pequim terá enviado este pedido ao fundador da empresa após o grupo falhar o pagamento de um cupão no dia 23 de setembro. De acordo com estas indicações, haverá governos locais em vários pontos da China a monitorizar as contas bancárias do grupo, de forma a garantir que o dinheiro da companhia é utilizado para concluir projetos imobiliários e não desviado para pagar a credores.
PUB
E, caso se confirmem as informações avançadas pela Bloomberg esta terça-feira, que dão conta de que as autoridades chinesas terão pedido ao fundador do grupo imobiliário Evergrande para usar o próprio dinheiro para abater parte da dívida da empresa, a fortuna pessoal de Yan poderá continuar a encolher. Segundo a informação apurada, Pequim terá enviado este pedido ao fundador da empresa após o grupo falhar o pagamento de um cupão no dia 23 de setembro. De acordo com estas indicações, haverá governos locais em vários pontos da China a monitorizar as contas bancárias do grupo, de forma a garantir que o dinheiro da companhia é utilizado para concluir projetos imobiliários e não desviado para pagar a credores.
Esta lista de multimilionários tem 2.918 pessoas este ano, com fortunas de pelo menos 310 milhões de dólares. A lista deste ano é encabeçada por Zhong Shanshan, o magnata da água engarrafada, que é a pessoa mais rica da China este ano, com uma fortuna estimada de 60 mil milhões de dólares.
PUB
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda