Já sem necessidade do crivo do Estado, PT mantém administração

Essa possibilidade de veto já não existe. Mas os nomes propostas ao conselho, que serão votados na próxima assembleia-geral de 27 de Abril, mantêm-se praticamente inalterados face ao actual mandato. Com excepção dos dois representantes da Caixa Geral de Depósitos. Jorge Tomé e Francisco Bandeira serão substituídos, como o Negócios tinha avançado, por José Pedro Cabral dos Santos e João Palma.

De resto não há novidades. Henrique Granadeiro mantém-se como presidente não executivo. Os representantes do BES continuam a ser Joaquim Goes e Amílcar Morais Pires. Pela Ongoing, Nuno Vasconcelos e Rafael Mora e pela Visabeira Paulo Varela.

Os elementos indepententes não executivos também se mantêm: a reitora da Universidade de Aveiro Maria Helena Nazaré, o economista Francisco Soares (do ISEG), o "histórico" João Mello Franco (que esteve ligado profissionalmente à PT). José Xavier de Basto e Mário Matos Gomes também ficarão na administração da PT, onde já estão há vários anos. Gerald McGowan é outro independente habitual, assim como o brasileiro Milton Vargas. Também brasileiros, já nomeados há dois anos, ficarão os parceiros no grupo Oi: Otávio Azevedo, do grupo Andrade Gutierrez, e Pedro Jereissati, do grupo Jereissati.

A proposta não divide os executivos dos não executivos, já que a comissão executiva é escolhida pelo conselho de administração, depois de aprovado em assembleia-geral. No entanto, a proposta mantém os nomes dos actuais elementos da comissão executiva que se mantêm. São sete: Zeinal Bava manter-se-á presidente executivo e Pacheco de Melo como administrador financeiro. Manuel Rosa da Silva, Alfredo Baptista, Pedro Leitão, Shakhaf Wine, Carlos Duarte.

Esta é uma lista proposta pelo BES, Caixa Geral de Depósitos e Ongoing.