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Trabalhadores do Parque Industrial da Autoeuropa advertem para risco de paragem de produção por falta de "chips"

Representantes dos trabalhadores do Parque Industrial Volkswagen Autoeuropa defendem que o problema da escassez de semicondutores "requer intervenção das entidades públicas e vão pedir reuniões com o Governo e os partidos com assento parlamentar.

Autoeuropa já admitiu preocupação com falta de semicondutores da Nexperia.
Autoeuropa já admitiu preocupação com falta de semicondutores da Nexperia. Pedro Catarino
30 de Outubro de 2025 às 10:33

A coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial Volkswagen Autoeuropa diz estar a acompanhar com "enorme preocupação" a falta de semicondutores devido a um problema com o fornecimento da empresa Nexperia, dado que "poderá levar a paragens de produção que colocam em causa a estabilidade de emprego".

"A confirmar-se, a falta de semicondutores para várias empresas do setor automóvel,  não apenas construtores, mas também fornecedores do parque industrial da Autoeuropa e demais empresas do setor no país, poderá levar a paragens de produção que colocam em causa a estabilidade de emprego", adverte, num comunicado enviado, esta quinta-feira às redações.

Das reuniões com as direções das empresas do parque, que fica em Palmela, em Setúbal, os representantes dos trabalhadores constataram que foram criadas equipas para acompanhar e gerir a distribuição dos semicondutores de acordo com as prioridades produtivas de cada empresa.

Foi o que fez, aliás, a própria Autoeuropa que deu conta de que montou uma "task force" para o efeito, numa comunicação interna esta semana, a que a Lusa teve acesso, em que afirma que

No entanto, na perspetiva dos representantes dos trabalhadores, "estamos perante um problema de caráter político que requer a intervenção das entidades públicas, União Europeia e do Estado Português".

E, por essa razão, a coordenadora das Comissões de Trabalhadores vai solicitar reuniões aos grupos parlamentares, à comissão de trabalho da Assembleia da República e ao Governo, adianta.

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