Mira Amaral: “Admito interesse nalguns balcões do Barclays e de outros bancos”
“Admito interesse nalguns balcões do Barclays e de outros bancos localizados em sítios em que precisamos de novos balcões”, adiantou Luís Mira Amaral, presidente executivo do BIC Português, em declarações ao Negócios.
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“Também admito ficar com algumas pessoas que sejam válidas e até com parte do negócio”, adiantou o banqueiro, explicando que, nos últimos meses, o BIC Português tem avaliado a oportunidade de adquirir agências que outras instituições têm encerrado.
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“Quando precisamos de abrir ou deslocalizar um balcão, [transferindo uma agência de dentro da mesma zona mas para uma localização mais visível], vamos ver as agências que outros bancos já fecharam”, esclarece Mira Amaral. É que abrir sucursais numa loja que já funcionou como balcão de um banco reduz os custos de instalação.
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O BIC Português é um dos poucos bancos a operar em Portugal com planos de expansão da rede de distribuição. A instituição, que em termos accionistas é gémea do angolano Banco BIC, tem actualmente cerca de 210 pontos de venda, depois da abertura de um balcão em Arouca. Para breve está prevista a inauguração de novas agências em Tavira e Estremoz.
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Banco lucrou dois milhões até Março
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O banco, controlado pela empresária angolana Isabel dos Santos e por Américo Amorim, cada um com 25%, e por outros investidores angolanos e portugueses, entre os quais os quadros do BIC, lucrou dois milhões de euros nos primeiros três meses do ano, quase tanto como no conjunto do ano passado. Em 2013, o BIC Português teve os primeiros resultados positivos desde a compra do antigo Banco Português de Negócios, atingindo os 2,5 milhões.
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Em termos de negócio, o BIC Português tem vindo a crescer. No final de Março, o crédito a clientes atingiu 3,1 mil milhões, um aumento de 3,3% face ao final do ano passado. Já os recursos de clientes no balanço subiram 3,6% entre o final de Dezembro e 31 de Março, totalizando 3,9 mil milhões.
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