Aquisição do Credit Suisse é o cenário mais provável, diz JP Morgan

Outro cenário passaria pelo encerramento do segmento de investimento do Credit Suisse. Porém, para os analistas esta medida pode não ser suficiente para conter e aliviar a preocupação do mercado.
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Fábio Carvalho da Silva 16 de Março de 2023 às 13:00

Os analistas do JP Morgan Chase acreditam que a solução mais provável para resolver os problemas do Credit Suisse será a aquisição do banco, sendo o rival UBS a principal opção, segundo a nota citada pela Bloomberg.

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Os especialistas liderados por Kian Abouhossein colocam três cenários em cima da mesa, perante a crise de confiança que está a afetar a instituição financeira.

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Após a aquisição, poder-se-á verificar uma abertura do capital ou a autonomização da unidade suíça do banco, avaliada em 10 mil milhões de francos suíços (10,16 mil milhões de euros).

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Outro cenário passaria pelo encerramento do segmento de investimento do Credit Suisse. Porém, para os analistas esta medida pode não ser suficiente para conter e aliviar a preocupação do mercado.

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Por fim, a terceira hipótese seria o Banco Nacional Suíço injetar capital ou apresentar uma garantia que abrangesse todos os depósitos custodiados pelo Credit Suisse, porém o JP Morgan deixa um alerta: esta solução seria uma desilusão para os atuais acionistas da instituição financeira.

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Na madrugada desta quinta-feira, poucas horas após o Banco Nacional Suíço (SNB) ter indicado que iria garantir liquidez ao Credit Suisse "se fosse necessário", o Credit Suisse anunciou que vai recorrer a financiamento junto do banco central helvético até um valor de 50 mil milhões de francos suíços (cerca de 51 mil milhões de euros ao câmbio atual).

 

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A análise da situação por parte do JP Morgan sucede outra avaliação da Morningstar que aponta para a necessidade do Credit Suisse realizar um novo aumento de capital.

De forma a estabilizar o banco, as autoridades suíças estão em conversações com o banco, segundo avançou esta quarta-feira a Bloomberg. Uma aliança com o "rival" UBS é uma das hipóteses.

O presidente do maior banco comercial da Arábia Saudita reiterou que não levaria a sua participação além dos atuais 9,9%, algo que  Ammar al-Khudairy disse na quarta-feira e que levou as ações da instituição a cair a pique.

Já esta quinta feira, o presidente do Banco Nacional Saudita, principal acionista do Credit Suisse, afirmou que o "pânico" criado em torno do banco suíço é "injustificado" e que nunca houve conversações entre as duas entidades sobre a necessidade de "assistência" ao banco europeu.

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