Banco de Fomento vai tirar atividade à banca? "Não estamos preocupados", diz Faria de Oliveira

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos afasta os receios de o Banco de Fomento vir a "roubar" atividade à banca comercial. Faria de Oliveira vê esta medida com bons olhos.
Banco de Fomento vai tirar atividade à banca? "Não estamos preocupados", diz Faria de Oliveira
Rita Atalaia e Rosário Lira 27 de Setembro de 2020 às 12:00

Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), não teme que o Banco de Fomento, criado para apoiar as empresas, venha a tirar atividade à banca comercial. 

"Penso que, neste momento, só temos a ganhar com a existência de uma instituição desta natureza, que ainda por cima vai ter uma capacidade de também estabelecer acordos com instituições europeias congéneres, a começar pelo BEI", afirma o responsável pela associação que representa os bancos em entrevista ao Negócios e à Antena 1. 

"Não temos preocupação. Pelo contrário, aplaudimos a criação do Banco de Fomento", refere ainda o presidente da APB, notando que é preciso adotar "medidas concretas" para apoiar as empresas que venham a ficar em dificuldades, mas que ainda sejam viáveis. "Instrumentos de capitalização de empresas vão ser absolutamente essenciais", defende Faria de Oliveira.

Esta entidade é, de acordo com as regras já publicadas pelo Governo para o seu funcionamento, uma"sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos". Resulta da fusão por incorporação da PME Investimentos – Sociedade de Investimento, e da IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, na SPGM, que é detido em mais de 90% por entidades públicas. 

O Banco de Fomento vai arrancar com um capital social de 225 milhões de euros. 

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"Penso que, neste momento, só temos a ganhar com a existência de uma instituição desta natureza, que ainda por cima vai ter uma capacidade de também estabelecer acordos com instituições europeias congéneres, a começar pelo BEI", afirma o responsável pela associação que representa os bancos em entrevista ao Negócios e à Antena 1. 

Esta entidade é, de acordo com as regras já publicadas pelo Governo para o seu funcionamento, uma"sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos". Resulta da fusão por incorporação da PME Investimentos – Sociedade de Investimento, e da IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, na SPGM, que é detido em mais de 90% por entidades públicas. 

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