Bancos recusam propostas de aumentos dos sindicatos do centro e do sul e ilhas

Os bancos recusaram a proposta de aumentos salariais feita pelos sindicatos dos bancários do centro e do sul e ilhas, que visava subidas superiores a 0,75% para dois anos, foi hoje divulgado.
Bruno Simão/Negócios
Lusa 28 de Junho de 2019 às 17:27

De acordo com um comunicado conjunto do Sindicato de Bancários do Centro (SBC) e do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), o Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC) "afirmou não haver disponibilidade para aceitar um acordo de revisão das tabelas para dois anos" e, "ao subir de 0,7% para 0,75%, a banca não pretende ir além deste aumento salarial em 2019".

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"Face a esta posição, SBSI e SBC expressaram, por sua vez, indisponibilidade para aceitar esse valor", de acordo com o comunicado conjunto.

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Na anterior ronda de negociações entre os sindicatos e a banca, o SBC e SBSI apresentaram ainda uma proposta para um "aumento do subsídio de refeição para 10 euros".

 

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Relativamente ao aumento do subsídio de refeição, "ainda não foi tomada uma decisão", revelaram as duas estruturas sindicais.

 

"Os Sindicatos repudiaram veementemente a posição das IC [instituições de crédito], que face à recuperação da economia e consequente regresso da banca aos lucros, pretendem manter os baixos salários, propondo aumentos irrisórios que não contribuem minimamente para a recuperação do poder de compra dos bancários", de acordo com o comunicado conjunto.

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Os dois sindicatos "consideram ter chegado o momento de recompensar os bancários pelos sacrifícios suportados no período de crise", e dizem que se o setor quer "preservar a paz social (...) tem de remunerar justamente os bancários".

 

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Uma nova reunião foi agendada para 16 de julho para discutir os mesmos temas, "numa última tentativa para as partes chegarem a acordo", de acordo com os representantes dos trabalhadores. 

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