BCP adia alteração aos estatutos para dia 21
A decisão sobre o aumento do limite de votos do BCP, dos actuais 20% para os 30% reclamados pela Fosun, que faz parte da agenda da assembleia-geral desta quarta-feira, 9 de Novembro, foi adiada por alguns dias, de acordo com informações recolhidas pelo Negócios.
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A reunião de accionistas do banco está a decorrer esta tarde, no Tagus Park, em Oeiras, estando presentes accionistas que representam 35% do capital do banco. O encontro já aprovou a proposta de manutenção dos seus estatutos blindados, de acordo com a proposta a votada no primeiro ponto da ordem de trabalhos. Esta moção foi apresentada pelos quatro maiores accionistas do BCP e que, de acordo com a lei da blindagem de estatutos, foi votada com o limite de votos em vigor.
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Já o segundo ponto da agenda, destinado a aumentar o limite de votos de 20% para 30%, uma das condições impostas pelo grupo chinês Fosun para investir 500 milhões e ficar com uma posição de até 30% no BCP, foi adiado. Esta decisão deverá ser submetida à votação dos accionistas. Ainda não estarão reunidas todas as condições para a entrada da Fosun.Os accionistas do banco voltam a reunir-se no dia 21 de Novembro para votar este ponto.
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Esta decisão é a última a tomar pelos accionistas do banco, uma vez que, ao que o Negócios confirmou, primeiro foram ser submetidos à votação dos accionistas os pontos 1, 3 e 4 da ordem de trabalhos.
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Também os pontos 3 e 4 da ordem de trabalhos, relacionados com o aumento do número máximo de administradores do BCP para acomodar outra das condições da Fosun, foramr aprovados, confirmou o Negócios.
(Notícia actualizada às 15:41 com informação sobre aprovação das propostas votadas nos pontos 1, 3 e 4)
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