BPCE lidera a corrida ao Novo Banco, avança a Bloomberg

Franceses terão ultrapassado os espanhóis do Caixabank nas ofertas pelo Novo Banco, escreve a agência Bloomberg.
O Novo Banco tem abertas duas vias par ao futuro: a venda direta e a dispersão de parte do capital.
Bruno Colaço
Hugo Neutel 11 de Junho de 2025 às 15:28

O BPCE é, entre os potenciais compradores do Novo Banco, o que está melhor posicionado para a aquisição. A informação é avançada pela agência Bloomberg, que cita fontes conhecedoras do processo.

O grupo francês está assim à frente dos espanhóis do Caixabank (donos do BPI) e estará a negociar os termos de um acordo, dizem as mesmas fontes. O fundo norte-americano Lone Star, que detém 75% do capital da instituição financeira portuguesa, poderá tomar uma decisão nos próximos dias, acrescentaram as mesmas fontes. As negociações decorrem e não está garantido que cheguem a bom porto. O principal acionista ainda não decidiu se avança pela via da venda direta ou da dispersão de parte do capital (até 30%) em bolsa.

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Contactados pela Bloomberg, o BPCE, o Lone Star, o Novo Banco e o Caixabank não comentaram.

O Novo Banco apontou temporais possíveis para a oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa): o mês de junho ou a partir de setembro. No entanto, o cenário de venda direta nunca foi rejeitado.

O Lone Star ainda não decidiu se avança pela via da venda direta ou da dispersão de parte do capital em bolsa.

Na semana passada os acionistas do Novo Banco , um passo fundamental para o IPO.

Em Portugal, os potenciais interessados na compra são o BCP (embora o CEO do banco, Miguel Maya, tenha ) e a Caixa Geral de Depósitos (embora tenha descartado uma aquisição do banco na sua totalidade, manifestando abertura para avaliar a).

O Caixabank, dono do BPI, poderá ver a operação dificultada pela posição do Governo português, que já disse estar contra uma presença maior da banca espanhola em Portugal. O ministro das finanças Miranda Sarmento terá mesmo .

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