BPI com lucros de 236,4 milhões de euros em 2015
O Banco BPI obteve um lucro de 236,4 milhões de euros no ano passado, um resultado que compara positivamente face ao prejuízo de 163,6 milhões de euros registado um ano antes.
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O resultado positivo divulgado através de um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários é superior aos 194,8 milhões de euros de lucros previstos pelo CaixaBI.
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A margem financeira do banco (diferença entre juros cobrados e juros recebidos, base do negócio bancário) avançou 29% para 663,4 milhões de euros no ano passado. As comissões avançaram 4% e também o resultado de operações financeiras ajudou: em 2014, esta rubrica estava em 24,9 milhões de euros, penalizada pelas menos-valias registadas na venda de dívida pública portuguesa e italiana; em 2015, sem esse impacto negativo, avançou para 194,6 milhões de euros.
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Estes desempenhos contribuíram para uma melhoria de 37,8% do produto bancário, que se cifrou em 1.181,9 milhões de euros. Os custos também aumentaram 3,9% para 664,1 milhões de euros.
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Portugal com lucros
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Com as provisões e imparidades de crédito a caírem 29% para 137 milhões de euros, o BPI conseguiu apresentar um resultado positivo praticamente 400 milhões de euros acima do registado em 2014.
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Na actividade doméstica, o banco presidido por Fernando Ulrich obteve um lucro de 93,1 milhões de euros (comparáveis aos 289,7 milhões de euros de prejuízos). Na área internacional, o resultado líquido avançou 13,6% para 143,3 milhões.
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Menos crédito
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Ao longo de 2015, o BPI viu a carteira de crédito a clientes descer 3,9% para 24,3 milhões de euros. O crédito vencido há mais de 90 dias representava, no final do ano, 3,6% de toda a carteira, 0,2 pontos percentuais abaixo do ano anterior. As imparidades para crédito diminuíram de 193,2 para 137 milhões de euros.
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Os recursos de clientes, que incluem depósitos, ascenderam 0,8% para 35,7 milhões de euros.
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Em termos de solidez de capital, o rácio de referência CET 1, que mede o peso do melhor capital na instituição financeira, ficou em 11,1%, abaixo de 11,8% no final de 2014. O banco diz, contudo, que o valor deve ser comparado a 10,2%, que é o valor do rácio incluindo, já a adesão ao regime de adesão aos impostos diferidos activos e a nova contabilização da exposição a Angola.
(Notícia actualizada às 17:10 com mais informação. Segundo parágrafo corrigido para dar conta que lucros foram superiores ao previsto)
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