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BPI paga 31 milhões para garantir depósitos e fundos de resolução

O BPI gastou 31 milhões de euros em mecanismos de protecção de depósitos e nas contribuições para os fundos de resolução em 2015. Só para o Mecanismo Europeu de Resolução, foi quase metade desta valor: 14,5 milhões.

Miguel Baltazar/Negócios
27 de Janeiro de 2016 às 17:41

Os custos que o BPI teve de suportar com mecanismos de protecção de clientes e no financiamento de intervenções em bancos com dificuldades totalizaram 31 milhões de euros no ano passado, face a encargos de 21,5 milhões de euros registados em 2014.

A maior fatia destes gastos está relacionada com a contribuição para o Fundo de Resolução europeu, que totalizou 14,5 milhões de euros e que foi paga pela primeira vez em 2015.

Além disso, o banco liderado por Fernando Ulrich pagou 2,8 milhões para o Fundo de Resolução nacional, um ligeiro aumento face aos 2,7 milhões gastos em 2014. Apesar de o Fundo de Resolução europeu já estar em funcionamento, os bancos portugueses vão continuar a fazer entregas para o mecanismo nacional, devido à necessidade de cobrir os custos com as intervenções no Novo Banco e no Banif.

Já a contribuição extraordinária sobre a banca, cujas receitas o Estado transfere para o Fundo de Resolução, totalizou 13 milhões, uma quebra face aos 15,6 milhões pagos no ano anterior.

Finalmente, o BPI teve de entregar 700 mil euros para o fundo de garantia de depósitos, uma descida de 2,6 milhões face ao montante pago em 2014. Esta redução deveu-se, segundo explicou Fernando Ulrich, ao facto de este mecanismo ter dotações superiores ao valor exigido pelas regras europeias.

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