CaixaBank escreve aos trabalhadores do BPI e antecipa "nova etapa estimulante"
A comunicação assinada pelos responsáveis do grupo bancário catalão, Jordi Gual e Gonzalo Gortázar, foi enviada esta quarta-feira aos trabalhadores do BPI, no dia em que se conheceu que o CaixaBank ficou com 84,5% do capital social do BPI após a oferta pública de aquisição (OPA).
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"Estamos convencidos de que, juntos, consolidaremos o BPI como um banco de referência em Portugal. Com a disponibilidade de todos, reforçaremos o seu desenvolvimento e crescimento no futuro, de forma a criar maior valor para a sociedade portuguesa", lê-se na carta a que a Lusa teve acesso.
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Na mesma carta, o grupo catalão adianta que, após as aprovações necessárias, o BPI "será integrado no grupo CaixaBank".
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Recordando que já passam mais de 20 anos desde que o CaixaBank se tornou acionista do BPI, Jordi Gual e Gonzalo Gortázar consideram que os trabalhadores do BPI "sempre demonstraram o seu empenho e profissionalismo", pelo que acreditam que a "nova etapa será especialmente estimulante".
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Sobre o grupo CaixaBank, explicam que tem "mais de 110 anos de história" e que sempre demonstrou o seu "elevado compromisso social".
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Falam ainda do acionista maioritário do Grupo, a Fundação Bancária La Caixa, adiantando que gasta por ano cerca de 500 milhões de euros em obra social, o que a posiciona como a "terceira fundação privada mais importante do mundo".
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"Esperamos que estas palavras contribuam para um melhor conhecimento do grupo CaixaBank. Iniciamos agora um caminho conjunto, que terá em conta as características e necessidades próprias da sociedade portuguesa, dos clientes e acionistas do BPI, assim como as de todos os seus colaboradores", acrescentam.
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No âmbito da OPA ao BPI, o CaixaBank conseguiu 84,5% do capital social.
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O até agora segundo maior acionista do banco, a 'holding' angolana Santoro (de Isabel dos santos), que tinha 18,5%, saiu da estrutura acionista, assim como o grupo português Violas Ferreira e o Banco BIC (que Isabel dos Santos também controla), ambos com participações acima de 2%.
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Dos principais acionistas mantém-se apenas a seguradora Allianz (8%), que tem um acordo com o BPI para a colocação dos seus produtos.
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