CaixaBank: "Accionistas poderão avaliar adequadamente" OPA ao BPI
O adiamento da votação da proposta para pôr fim ao limite de votos existente no BPI para 17 de Junho vai permitir aos accionistas do banco "avaliar adequadamente" a oferta pública de aquisição do CaixaBank. É desta forma que o banco controlado pelo grupo catalão La Caixa reage à suspensão da assembleia-geral do banco liderado por Fernando Ulrich.
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"Com o adiamento desta votação, os accionistas poderão avaliar adequadamente, contando com toda a informação necessária, a oferta do CaixaBank e a eliminação das limitações de voto", adiantou fonte oficial da instituição ao Negócios, sublinhando que a decisão de adiar esta deliberação se "enquadra num processo regulamentar normal".
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O grupo catalão acredita que, "a 17 de Junho, data fixada para votar a desblindagem no BPI, o CaixaBank já contará com as aprovações regulatórias necessárias (tanto europeias como dos países onde opera o BPI)".
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A proposta de adiamento da votação do fim do limite de votos foi apresentada por Artur Santos Silva, líder não executivo do banco, na qualidade de accionista. E foi aprovada por 54,74% dos votos expressos na assembleia-geral desta quarta-feira, 29 de Abril, onde esteve representado 80,52% do capital do banco. Isabel dos Santos, a segunda maior accionista do BPI, votou contra esta decisão.
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Em causa está a alteração sobre os direitos de voto. Actualmente independentemente da percentagem de capital detida, o poder de voto está limitado a 20%, algo que os catalães querem alterar no âmbito da OPA lançada, contudo não queriam que fosse decidido já na reunião desta quarta-feira.
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