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PSI-20 valoriza à boleia da Jerónimo Martins

O principal índice da praça de Lisboa mantém-se em terreno positivo, suportado sobretudo pelos ganhos da Jerónimo Martins. No resto da Europa, os principais índices negoceiam sem uma tendência definida.

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Bolsa Bloomberg
30 de Abril de 2015 às 10:43

A bolsa nacional continua em alta, com o PSI-20 a somar 0,56% para os 6.044,49 pontos, com cinco empresas em alta, dez em queda e três inalteradas. Entre as restantes congéneres europeias, não se verifica uma tendência definida. Madrid, Londres, Frankfurt e Milão estão em alta, com valorizações em torno de 0,50% e os demais estão no vermelho, com desvalorizações pouco acentuadas.

A marcar o dia nos mercados estão as decisões dos Reserva Federal dos Estados Unidos e do Banco do Japão. A Reserva Federal norte-americana (Fed) sublinhou esta quarta-feira, 29 de Abril, que o crescimento económico do país desacelerou nos meses de Inverno, "em parte a reflectir factores transitórios". "O ritmo do aumento de empregos foi moderado e a subutilização dos recursos laborais manteve-se praticamente inalterada", referiu o Comité Federal do Mercado Aberto [FOMC, na sigla original] na sua declaração após a reunião da Fed em Washington. O abrandamento da economia nos últimos meses reforçou as expectativas de que a Fed deverá, na sua reunião de Junho próximo, decidir manter os juros nos mínimos históricos (entre 0% e 0,25%). E o mercado especula que a subida possa começar em Setembro.

Por outro lado, o Banco do Japão decidiu esta quinta-feira, 30 de Abril, manter a sua política monetária inalterada, sustentando assim que o Japão esta na direcção correcta para alcançar uma inflação de 2% este ano apesar da estagnação do crescimento dos preços, escreve o Wall Street Journal. Por conseguinte, a autoridade monetária nipónica decidiu manter as suas compras anuais de activos em 80 biliões de ienes (mais de 600 mil milhões de euros), ignorando o pedidos de deputados influentes para aumentar as compras para os 90 biliões de ienes.  

Por cá, as acções da Jerónimo Martins estão em destaque. A empresa soma 6,33% para 12,94 euros, tendo já crescido 8,30% para 13,18 euros durante esta sessão, o que representa o valor mais elevado desde Abril de 2014. Este comportamento tem lugar depois de a retalhista ter obtido lucros de 64,8 milhões de euros, mais 3,9% que em igual período do ano passado.

A Sonae desce 1,75% no dia em que se realizar a assembleia-geral que marca a saída de Belmiro de Azevedo dos órgãos sociais.

A impulsionar o índice nacional estão ainda os títulos do sector energético. A Galp Energia soma 0,75% para 12,16 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, soma 0,46% para 66,14 dólares por barril.

A petrolífera já apresentou resultados esta semana e os lucros da Galp Energia subiram 157% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo. A empresa registou um resultado líquido de 121 milhões de euros, mais 75 milhões do que em 2014, com a ajuda do aumento da produção e da margem de refinação.

A EDP soma 0,37% para 3,526 euros e a EDP Renováveis cede 0,50% para 6,197 euros. A REN segue inalterada nos 2,798 euros.

Na banca, o BCP soma 0,46% para 8,79 cêntimos. Já o BPI desce 0,90% para 1,439 euros. Além da assembleia geral, que foi suspensa para ser retomada a 17 de Junho para os accionistas se pronunciarem sobre a desblindagem de estatutos, o banco também apresentou os resultados do primeiro trimestre do ano, tendo revelado um lucro de 30,9 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas, isto num período em que a posição do BPI no angolano BFA foi mais rentável do que o banco no seu todo. 

A Nos desce 1,18% para 6,374 euros e a PT SGPS, que apresenta resultados esta quinta-feira, cede 0,17% para 57,4 cêntimos.

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