Capitalização do Novo Banco deixa de fora clientes particulares
Os clientes particulares do Novo Banco com obrigações seniores herdadas do Banco Espírito Santo vão ficar de fora da medida destinada a capitalizar a instituição e que está a ser ultimada. O Negócios sabe que a operação, que segundo a TSF deve passar pela conversão de dívida sénior em capital, só afectará investidores institucionais.
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Assim, apenas grandes fundos de investimentos, fundos de pensões, instituições financeiras e outros grandes investidores poderão vir a tornar-se accionistas do Novo Banco, através da conversão de dívida em capital. Além disso, estas entidades deverão ser obrigadas a assumir perdas.
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Em causa estarão 1.500 milhões de euros de obrigações seniores, sabe o Negócios.
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Entretanto, na sequência da notícia de que as obrigações seniores do Novo Banco serão afectadas pela medida de capitalização, a CMVM decidiu suspender a negociação destes títulos.
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No final de Junho, as responsabilidades do Novo Banco representadas por títulos de dívida eram de 7,3 mil milhões de euros, sendo que as colocadas em clientes ascendiam a 1,5 mil milhões de euros, de acordo com o relatório de contas.
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Na resolução do Banco Espírito Santo, em Agosto de 2014, os investidores com obrigações seniores tinham sido poupados, já que a medida foi aplicada impondo perdas aos accionistas e aos detentores de dívida subordinada. A dívida sénior tem privilégio na hierarquia de credores mas, segundo avança a TSF, agora servirá para capitalizar o Novo Banco. A instituição financeira presidida por Eduardo Stock da Cunha será assim alvo de uma espécie de uma nova medida de resolução. Depois da injecção de 4,9 mil milhões de euros aquando da sua criação, o banco precisa de mais capital, como ficou evidente nos resultados de testes de stress, em que foram detectadas necessidades de capital de 1,4 mil milhões de euros.
Na resolução do Banco Espírito Santo, em Agosto de 2014, os investidores com obrigações seniores tinham sido poupados, já que a medida foi aplicada impondo perdas aos accionistas e aos detentores de dívida subordinada. A dívida sénior tem privilégio na hierarquia de credores mas, segundo avança a TSF, agora servirá para capitalizar o Novo Banco.
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A instituição financeira presidida por Eduardo Stock da Cunha será assim alvo de uma espécie de uma nova medida de resolução. Depois da injecção de 4,9 mil milhões de euros aquando da sua criação, o banco precisa de mais capital, como ficou evidente nos resultados de testes de stress, em que foram detectadas necessidades de capital de 1,4 mil milhões de euros.
Até aqui, ainda não foram concretizadas medidas de vendas de activos que fazem parte do plano de capitalização, como a seguradora GNB Vida, mas é necessária uma solução até ao final do ano, tendo em conta que são os números registados à data de 31 de Dezembro que contam para o cálculo dos rácios.
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