CDS quer dar novo rumo à forma como decorrem os trabalhos da comissão de inquérito à Caixa
"É evidente que o que se passou nos últimos dias não prestigia o parlamento. Nenhum grupo parlamentar pode estar satisfeito", afirmou o deputado centrista no final de uma reunião de mesa e coordenadores da comissão de inquérito, que decorreu à porta fechada.
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João Almeida disse aos jornalistas que, "com a demissão do presidente [o social-democrata Matos Correia]", o CDS vai "ponderar a continuidade dos trabalhos da comissão" e tem "até à próxima terça-feira para decidir como devem correr estes trabalhos".
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Questionado sobre se a possibilidade de o CDS-PP deixar a atual comissão à Caixa geral de Depósitos (CGD), João Almeida afastou essa hipótese. "O CDS não abandona os lugares a que tem direito. Não abandonamos comissões, cumprimos o mandato dado pelos portugueses", garantiu.
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A reunião de hoje foi inconclusiva, pelo que foi reagendado novo encontro para terça-feira, informou o presidente em exercício da comissão, Paulo Trigo Pereira (PS).
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O deputado socialista, que assumiu a liderança desta comissão após o anterior presidente, José Matos Correia (PSD), ter renunciado hoje ao cargo, fez uma breve declaração aos jornalistas no final da reunião que demorou cerca de uma hora.
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Segundo Trigo Pereira, o objetivo da reunião de hoje foi saber se havia informação sobre o novo presidente da comissão por parte dos partidos (PSD e CDS-PP) que, por terem imposto esta comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) de forma potestativa, têm o dever de nomear o seu presidente.
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Como não houve uma nomeação, Trigo Pereira reagendou para a próxima terça-feira, às 15:00, nova discussão sobre este assunto.
"São os partidos proponentes que têm a responsabilidade de nomear o presidente da comissão. Pela minha parte, considero que as funções que assumi serão limitadas no tempo e não vão estender-se até ao final do prazo da comissão, a 26 de Março", sublinhou.
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