Entrada da Fosun no BCP trouxe "mais vantagens que desvantagens"

Seis meses depois da entrada da Fosun, Nuno Amado diz que "tem havido mais vantagens que desvantagens" neste investimento. O banqueiro chamou ainda a atenção para o facto de o BCP manter "diversidade accionista".
Fosun Guo Guangchang
Reuters
Maria João Gago 08 de Maio de 2017 às 18:32

O presidente do BCP, Nuno Amado, considera que a entrada dos accionistas chineses da Fosun no capital do banco português trouxe "mais vantagens que desvantagens".

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"Nestes seis meses, tem havido mais vantagens do que desvantagens em ter este acordo [com a Fosun] e esta diversidade accionista", afirmou Nuno Amado quando questionado sobre o balanço da entrada do grupo chinês no capital do BCP. 

As declarações foram feitas esta segunda-feira, 8 de Maio, durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre - período em que o banco reportou lucros de 50,1 milhões de euros, um aumento de 7% em termos homólogos.

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O banqueiro sublinhou que, além da Fosun, que tem 23% do banco, a estrutura accionista conta com a Sonangol, com 15%, e com a EDP, que ficou com 2,11% após a entrada do grupo chinês. 

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Para Amado, a eléctrica, que é detida em 21,35% pelos chineses da China Three Gorges, deve ser considerada como empresa portuguesa. "Não é irrelevante o lugar onde se tem a sede e onde se consolidam resultados", justificou, invocando as exigências europeias aos accionistas dos bancos sob a supervisão do BCE. 

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Sobre a relação com a Fosun, que já tem dois administradores no BCP, Amado disse ainda ser "uma relação jovem muito positiva". 

(Notícia corrigida a 9 de Maio, às 12:30, para rectificar a posição accionista da EDP)

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