FMI quer mais exigência na selecção dos banqueiros portugueses

Os banqueiros portugueses devem ser mais rápidos a pôr os bancos a dar lucros. Daí que o FMI defenda que Portugal deve alterar o processo de selecção dos gestores da banca. O fundo apela a uma maior cooperação entre gestores, supervisores e autoridades.
banco de portugal
Maria João Gago 01 de Abril de 2016 às 12:35

"O processo de selecção e nomeação de membros do conselho e de gestores [dos bancos portugueses] deve ser revisto para garantir que, além de cumprirem os requisitos de aptidão e idoneidade, os nomeados são incentivados a aumentar a rentabilidade das operações a um ritmo mais rápido", defende o Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório sobre a terceira avaliação pós-programa de ajustamento da economia portuguesa.

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Para o FMI, as autoridades de supervisão e os accionistas dos bancos "devem continuar os seus esforços para reforçar a governação" dos bancos, procurando identificar e tratar dos problemas nesta matéria com antecedência.

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Em termos de gestão das instituições financeiras, o Fundo aponta ainda para a necessidade de continuar a "fortalecer" o papel das comissões de auditoria e da gestão de risco dos bancos "para minimizar o risco de crédito e garantir adequada fiscalização".

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De acordo com o relatório do FMI, as próprias "autoridades portuguesas reconhecem que vários bancos podem melhorar o papel e a organização das suas comissões de auditoria e de risco".

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Em termos globais, o Fundo apela a que as autoridades de supervisão e regulação, assim como os próprios bancos, mantenham uma "vigilância constante" com o objectivo de "prevenir mais surpresas negativas" na banca portuguesa.

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