Governo italiano diz que fundo para a banca é “completamente suficiente”
O Governo italiano acredita que o fundo de 20 mil milhões de euros que foi criado para apoiar o sector bancário será suficiente para cobrir as necessidades de todas as instituições que venham a precisar.
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O fundo de resgate é "completamente suficiente" para todos os requisitos no caso de os bancos sob observação necessitarem, disse à Bloomberg uma fonte do ministério italiano das Finanças.
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A garantia é dada depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter antecipado que o Banca Monte dei Paschi – que falhou o seu plano de recapitalização junto de privados – vai precisar de uma injecção de 8,8 mil milhões de euros, um valor superior aos 5 mil milhões de euros do plano inicial.
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Segundo avançou ontem o Il Sole 24 Ore, o BCE enviou para Itália, na segunda-feira, uma carta em que justifica que a forte deterioração das condições financeiras do Monte dei Paschi exigirá uma capitalização bem superior à prevista e já aprovada pelo Governo italiano.
O jornal italiano escrevia ainda que, do total da recapitalização que o banco terá de fazer para cumprir com os rácios definidos pelas regras europeias, 6,3 mil milhões de euros, ou 71,6% do total, serão da responsabilidade do Estado. O restante montante deverá ser injectado pelos obrigacionistas. Com esta operação de recapitalização, o Estado italiano passará de uma participação de 4% no capital do banco mais antigo do mundo, para mais de 67%, adiantou a mesma publicação.
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O jornal italiano escrevia ainda que, do total da recapitalização que o banco terá de fazer para cumprir com os rácios definidos pelas regras europeias, 6,3 mil milhões de euros, ou 71,6% do total, serão da responsabilidade do Estado. O restante montante deverá ser injectado pelos obrigacionistas.
Com esta operação de recapitalização, o Estado italiano passará de uma participação de 4% no capital do banco mais antigo do mundo, para mais de 67%, adiantou a mesma publicação.
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Recorde-se que as acções do Monte dei Paschi estão suspensas desde o final da semana passada, depois de a instituição ter assumido o falhanço do plano de recapitalização e ter pedido ajuda ao Governo. Os títulos deverão ficar sem negociar até que sejam conhecidos mais detalhes do plano de resgate.
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