Lloyds distribui mais prémios aos funcionários que o RBS pela primeira vez desde os resgates
O Lloyds, liderado pelo português António Horta Osório, deverá pagar prémios aos funcionários no montante global de 390 milhões de libras (451 milhões de euros). Este valor supera os 340 milhões de libras previstos pelo Royal Bank of Scotland.
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No ano passado o Loyds pagou 353,7 milhões de libras em prémios. Já o presidente executivo do RBS, Ross McEwan, afirmou no mês passado que os bónus iriam diminuir na instituição face aos 373 milhões pagos no ano passado referente ao desempenho de 2015.
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Os números foram avançados pela Bloomberg que cita fontes ligadas aos processos e que pediram anonimato porque os dados ainda não são públicos.
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A agência realça ainda que o Lloyds está a preparar-se para pagar dividendos aos accionistas, depois de ter conseguido regressar aos lucros e do Estado ter reduzido a sua participação para menos de 5% do capital. Já o RBS deverá permanecer sob a alçada do Estado por, pelo menos, mais cinco anos.
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Os dois bancos estão em situações distintas. Enquanto o Lloyds conseguiu regressar aos lucros e reduzir as provisões e imparidades, o RBS anunciou no final de Janeiro que teve de provisionar 3,8 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros) devido a um processo nos EUA que está sob investigação pelo Departamento de Justiça. A agência de informação americana realça ainda que o RBS tem vindo a reduzir o montante de prémios distribuídos pelos seus funcionários. Desde 2010 o corte ascende a 90%.
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