Montepio: Anterior gestão acusada de não sinalizar "pessoas politicamente expostas"
Durante a anterior administração do Montepio Geral, liderado por Tomás Correia, o banco não terá registado como personalidades "politicamente expostas" a ex-primeira dama Maria Cavaco Silva, o anterior primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e o actual presidente angolano José Eduardo dos Santos.
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A ausência destes nomes do sistema informático do banco terá sido, segundo o Diário de Notícias, uma das razões para o supervisor ter acusado a instituição de não implementar mecanismos que prevenissem o branqueamento de capitais.
Aquele periódico especifica assim uma das duas acusações apontadas à anterior administração, que tinham sido noticiadas pelo Negócios em Março passado e que dava conta de que, no final de Dezembro de 2016, o supervisor tinha deduzido acusação contra os três arguidos num processo relativo à falta de mecanismos de controlo de operações de branqueamento de capitais, acrescentava o Negócios.
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Também em Março avançava-se que o Banco de Portugal acusara Tomás Correia e oito ex-gestores da Caixa Económica Montepio de irregularidades graves em operações de financiamento ao GES e ao filho do construtor José Guilherme.
São consideradas pessoas politicamente expostas aquelas que, pela sua relação com cargos ou personalidades ligadas ao poder, possam representar um maior risco de corrupção, sendo assim merecedoras de maior dever de escrutíno.
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Explica o DN que muitos são clientes históricos das instituições e que o que acontece muitas vezes é os bancos não actualizarem o seu "estatuto" a partir do momento em que, por alguma razão, passam a ser politicamente expostas.
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